O investimento em tecnologia é algo que deve ser inerente às empresas, porém o que antes era considerado diferencial de mercado, agora é uma questão de sobrevivência.


A competitividade permeia todos os setores do país e a inovação passa a ser essencial. Por isso, saber quais são as tendências tecnológicas e onde aplicar seu dinheiro e energia, é a melhor forma de economizar e trazer benefícios para seu negócio.

Avanços tecnológicos são inevitáveis ao longo dos anos e permitem aprimorar processos que já são vantajosos, otimizando ainda mais seus resultados. Abordaremos neste artigo, as maiores mudanças tecnológicas apresentadas nos últimos anos e quais são as tendências para os próximos anos no setor. 


Como os avanços tecnológicos afetaram a indústria ao longo dos anos

 Quando falamos em tecnologia e indústria, facilmente podemos associar a lançamentos de ponta, robótica avançada e ideias futuristas, mas assim como nas casas e escritórios, ela também se encontra presente no setor de maneira rotineira e instantânea. É certo que o futuro aguarda grandes investimentos para todas as áreas, assim como a indústria, mas não é de hoje que a tecnologia tem se tornado essencial para a área.

Quais são as apostas tecnológicas para o futuro no setor industrial?

A IA já é uma realidade no setor industrial há anos, mas estará ainda mais presente nos próximos anos, facilitando a otimização de processos e criação de cidades inteligentes. Outra área fundamental onde a inteligência artificial será ainda mais aprimorada é na experiência do usuário, mais precisamente em diálogos e relacionamentos. Com ela, é possível controlar microrredes, que proporcionam maior economia de energia, independência energética e eficiência ao integrarem diversas soluções, como sistema eólico e fotovoltaico, controle de cargas e armazenamento.

Com as microrredes, é possível otimizar a geração e distribuição de energia. O funcionamento pode ser integrado à rede distribuidora ou de forma autônoma. Quando falta energia, a armazenada pode entrar em ação e, com isso, ser uma alternativa para hospitais, indústrias e outros locais nos quais a falta gera prejuízos enormes. Ainda, o consumidor tem maior controle do sistema, podendo controlar a geração e o consumo pelo celular, por exemplo. Quando a IA é colocada na jogada, o processo se torna mais eficiente. O sistema pode, também, indicar uma situação de desperdício.

A Internet das coisas ou IOT, nada mais é do que a capacidade de conexão de coisas cotidianas à Internet. De maneira simplificada, ela representa a ação “sozinha” dos equipamentos de maneira online, como produção, fabricação, etc. Se você acha que Blockchain (tecnologia de registro distribuído que permitiu a criação do bitcoin) e Internet das Coisas (IoT) são ferramentas restritas a setores da indústria que não envolvem energia, é hora de mudar sua visão. Esses dois recursos podem ser muito úteis no setor energético. Alguns benefícios envolvem a eliminação da necessidade de intermediários no fornecimento de eletricidade, podendo igualar a distribuição e capacitando o consumidor para a comercialização da própria energia. Algumas microrredes já testam a aplicação dessas ferramentas. Essa tecnologia, que transforma como interagimos com o mundo, ganhou um espaço imensurável nos últimos anos. A IoT colhe dados e age em tempo real, possibilitando monitoramento e gerenciamento de alta eficiência.


Até alguns anos atrás, alguns tipos de energia, como a eólica e a solar, eram vistas como instáveis e secundárias. Por exemplo, um dia nublado ou sem vento eram fatores restritivos e a maioria das casas usava apenas como um plano B ou algo complementar à energia proveniente da rede convencional.Porém, essas alternativas estão ocupando o papel principal na geração de energia. Isso só é possível porque as tecnologias atuais fornecem maior confiabilidade, além de possibilitar integração entre várias fontes. A tendência é de que, cada vez mais, o sistema esteja mais confiável e mais vantajoso. Isso sem contar o preço de instalação, que já é mais viável.


A primeira tendência que pode ser citada é a de armazenamento da energia gerada. O esperado é que as novas tecnologias tenham uma capacidade maior e tornem o custo de armazenamento mais barato e mais viável. Atualmente, as baterias conseguem cumprir esse papel. Porém, além de caras, o seu descarte pode ser um grande problema ambiental. Novas tecnologias podem propiciar dispositivos de armazenamento mais eficientes, mais duráveis, menores e com menos impacto ambiental.


Por meio da Big Data é possível armazenar e também cruzar todos os dados gerados nas operações anteriores, estipulando tendência e até prevendo o que deve ou não ser usado no futuro.


Se a inteligência artificial avança, os dados se tornam ainda mais importantes e a presença digital se faz necessária, é proporcional a preocupação com os dados na Internet.

Afinal de contas, os riscos de ataques online se tornarão muito maiores, obrigando as empresas a reforçarem sua segurança na rede.

Será preciso maior investimento em cibersegurança e proteção de dados.


Uma das maiores tendências para o futuro no setor é a utilização de energia renovável, que já vem sendo aprimorada há alguns anos.

De acordo com dados divulgados pela ONU, a energia é responsável por mais de 50% da emissão dos gases de efeito estufa na atmosfera, prejudicando todo o planeta.

O investimento em tecnologia é algo que deve ser inerente às empresas, porém que antes era considerado diferencial de mercado, agora é uma questão de sobrevivência.

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