Monitoramento de transformadores

Benefícios e Usabilidade

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  Detecção precoce de falhas em buchas capacitivas

  O monitoramento contínuo da corrente de fuga capacitiva por meio do tap capacitivo da bucha, em conformidade com a NBR 5356 (Buchas de Alta Tensão) e recomendações do IEEE Std C57.143 (Guide for Application of Monitoring to Liquid-Immersed Transformers and Components), possibilita a identificação de anomalias incipientes. A detecção precoce de desvios na corrente de fuga é um dos métodos mais eficazes para antecipar falhas catastróficas em buchas de transformadores, historicamente responsáveis por cerca de 20% das falhas graves em subestações (CIGRÉ Technical Brochure 842).

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  Diagnóstico da degradação do isolamento dielétrico

  A medição on-line da tangente de delta (tan δ), também chamada de fator de dissipação, permite avaliar o envelhecimento do sistema isolante conforme a IEC 60076-3 (Insulation Levels and Dielectric Tests) e guias da IEEE Std C57.152 (Diagnostic Field Testing of Fluid-Filled Power Transformers, Regulators, and Reactors). O aumento da componente resistiva da corrente de fuga, associado a processos de carbonização em camadas de papel impregnado ou óleo degradado, é um indicador direto de perda de rigidez dielétrica. Essa abordagem viabiliza a definição precisa da condição do isolamento e subsidia decisões de manutenção preditiva.

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  Detecção e acompanhamento da evolução de descargas parciais (DP)

  A utilização de sistemas de medição conforme a IEC 60270 (Medição de Descargas Parciais) e guias do IEEE Std C57.127 (Guide for the Detection and Location of Acoustic Emissions from Partial Discharges in Oil-Immersed Power Transformers and Reactors) possibilita identificar a formação e progressão de descargas parciais tanto nas buchas capacitivas quanto nos enrolamentos a elas conectados. A análise em alta frequência e resolução temporal permite diferenciar ruídos elétricos externos de sinais genuínos de DP, fornecendo um diagnóstico confiável da integridade do isolamento interno. Essa prática é considerada crítica pela CIGRÉ WG D1.33, que destaca a correlação entre descargas parciais incipientes e falhas elétricas maiores em transformadores de potência.